III. Capítulo
 
Mecânica


Impressions
Test 1
Test 2




Abordagem Temática (Storyline)

 

Problemas tecnológicos para crianças apresentados numa história com imagens

 

conteúdo

 

1.      Breve descrição da actividade

 

2.      Programa

 

3.      Concepção didáctica

 

4.      Materiais e ferramentas

 

5.      Custos

 

6.      Condições

 

7.      O papel do professor

 

8.      Aspectos técnicos

 

9.      Pilotagem: localização e contexto

 

10.     Perspectivas





1.      Breve descrição da actividade

 

Os alunos da Universidade de educação aplicada (Haagse Hogeschool), em  The Hague, conceberam problemas tecnológicos para as crianças resolverem. Apresentaram-nos numa história, acompanhada de uma série de imagens.  Tanto o problema como a história e as imagens têm de estar bem adaptadas à imaginação das crianças para que elas se empenhem em encontrar uma solução técnica para o problema.

Os próprios estudantes também desenharam e produziram soluções possíveis para o problema, como parte da sua tarefa de estudo.

A apresentação da “storyline” contém vários exemplos de imagens, histórias e soluções. Contém também um videograma sobre o modo como as crianças reagem a este convite para fazer tecnologia.

 

2.      Programa

 

É importante que haja uma apresentação natural e fluente que atraia de imediato a atenção das crianças. Um objecto concreto é sempre poderoso, por exemplo, uma bola de futebol, uma representação de uma vaca, sementes e vegetais, uma corda com roupa molhada… conforme a história que é usada.

Depois, são apresentadas as imagens, acompanhadas da história. Certifica-te de que levas o tempo suficiente nesta fase, pois as crianças têm de se identificar com a personagem e interiorizar o problema.

Com o  “problema”, o ciclo tecnológico é posto em marcha: concepção-produção-uso.

Para as crianças mais jovens (até aos 5 anos), a fase da concepção consiste, sobretudo, na discussão sobre as soluções, na troca de ideias. As mais velhas já sabem desenhar e escrever ou fazer moldes em pequena escala para escolher o melhor protótipo.

 

3.      Concepção didáctica

 

A ideia baseia-se na abordagem temática (story-line approach), inicialmente apresentada por Steve Bell (Escócia) nos anos 70. A verdadeira abordagem temática é bastante mais elaborada, em geral, com uma personagem principal, vários episódios sucessivos introduzidos por perguntas-chave. Para descrições detalhadas e exemplos, consulte-se a seguinte bibliografia:

- Bell, S., K. Fifield & S. Bradshw (ed.) The Scottish Storyline Method, a training Manual. Educational Resources Northwest, Portland, 1990.

- Vos, E. & P. Dekkers, Verhalend Ontwerpen, een draaiboek, Groningen, 1994

 

4.      Materiais e ferramentas

 

Para as crianças mais novas, podemos fornecer material de desperdício gratuito. A grande vantagem é o facto de elas poderem criar as suas próprias soluções e usar a imaginação. É claro que também é possível trabalharem com construções como as da LEGO (que adoptou a ideia da abordagem temática em alguns manuais). Para adultos, elas podem resultar em produtos mais representativos, mas não oferecem o mesmo grau de liberdade de concepção.

 

Para uma solução mais elaborada e sofisticada, como a que é apresentada pelos alunos no CD, é evidentemente necessário ter outras competências, ferramentas e materiais.

 

5.      Custos

 

Como trabalhámos com materiais de desperdício, não houve gastos significativos.

 

6.      Condições

 

Resulta bem quando os alunos podem funcionar autonomamente, quando sabem onde encontrar os materiais de que necessitam.

 

7.      O papel do professor

 

O professor desempenha um papel importante no incentivo ao envolvimento, à curiosidade e à criatividade dos alunos. Uma vez conseguido isso, eis que as crianças surgem com novas ideias, mais e diferentes do que o que poderíamos prever na preparação. Fazer perguntas para que as crianças formulem as suas intenções é mais importante do que dar sugestões e respostas.

Os materiais devem ser fornecidos na devida conta, pois as crianças mais novas tendem a trabalhar sozinhas e distrair-se com o material. Se a cooperação for um dos objectivos, então, ter-se-á isto em consideração.

É também importante reconhecer as oportunidades de integração de outras disciplinas, tais como a língua, a matemática, a investigação, etc.. Chocante foi ouvir um professor queixar-se de que gostaria muito de desenvolver este tipo de actividades com mais frequência, mas que não podia porque todo o tempo era passado na aprendizagem da língua neste grupo fraco de alunos. Entretanto, mesmo à sua frente, uma criança explicou ao director, com entusiasmo e detalhadamente, o funcionamento da sua invenção!!!

 

8.      Aspectos técnicos

 

Dependem do problema escolhido. Em termos gerais, só o facto de as crianças mais jovens se familiarizarem com a resolução de problemas já é importante em si mesmo.

 

9.      Pilotagem: localização e contexto

 

As escolas da peça de vídeo e das fotografias são todas urbanas.

 

10.     Perspectives

 

Está a ser desenvolvida uma experiência mais elaborada desta ideia (Outono 2003), em que a história é trabalhada a 3-D ou o convite para a tecnologia reside num objecto concreto. As impressões das primeiras experiências estarão disponíveis no final de 2003.

 

 

Download: storyline.zip

 

Contacto:

Haagse Hogeschool, Sector Onderwijy, Sport en Talen

g.slikke@sost.hhs.nl